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A vida é um grande trem circulando numa gigante estação. Num primeiro momento, estamos no vagão da infância, e pelo lado de fora deste, vemos as paisagens da inocência, dos amores.
Na estação seguinte, a adolescência, as paisagens mudam, encontramos os sonhos, as preocupações, as alegrias, as tristezas, as desilusões.
Na estação adulta, as paisagens do trabalho, da profissão, do futuro, do dinheiro, e enfim, na estação idosa, a última de uma longa viagem, chega enfim o momento de parar.

Não é fácil parar. Interromper qualquer coisa é contra todo o sentido humano de continuidade da vida. O nosso sonho é ser como um relógio, nunca parar, e contar  o tempo sem a mínima preocupação de saber que tudo tem um fim..

A ultima parada é a morte. Talvez seja por isso em que 99% das religiões acreditem em vida após a morte. É o desejo de dar continuidade ao ciclo da vida, é o apelo desesperado para que possamos continuar, sem nunca se preocupar com o fim. E talvez realmente, não haja um fim, e que tudo possa ser eterno


  • último texto do ano de 2010 , que nesse ano de estréia do Cinco Bics, vocês  leitores assim como nós escritores, possamos ter um aprendizado que possamos carregá-lo por toda uma vida, ou para além dela.
  • Agora iremos dar uma parada nos posts, até pelas circunstâncias, fim de ano, a maioria de nós  vamos viajar e etc.. Será um tempo bom, para refletirmos e escrever novas idéias para esses posts.
  • Pretendemos voltar lá pelo dia 10, de Janeiro. Que já vai ser corrido para alguns aqui que irão tentar Vestibulares (meu caso)
  • Então nada mais posso desejar que um feliz 2011 com muita paz, amor, alegria e que não parem de sonhar e acreditar nos seus sonhos, porque eles valem à pena.


... tanto bem que eu te queria. Quem curtiu Os Trapalhões na década de 80 do século passado conhece bem essa música (tá bom, eu sou antiguinho mesmo). 2010 está acabando e já estou com saudades dele. Pra mim foi um ano maravilhoso, ano de reconstrução, apesar de alguns reveses inerentes à caminhada. Eu poderei fazer uma análise da relação desta data com a pretensa mudança da realidade, do efeito mágico da última badalada do dia 31 de dezembro, primeira de 01 de janeiro, afinal sou filósofo, mas prefiro aproveitar este último post do ano para celebrar.

Vou celebrar primeiro os últimos. Este blog surge no final de 2010 como sinal de que estou realmente de volta, criativo, livre, produtivo. O Cinco Bics é um dos grandes motivos de alegria deste ano. Antes dele teve meu retorno à missão, voltei a fazer palestras, pregações, graças aos meus amigos Cristina e Rogério, meus doces irmãos. O retorno às festas também é algo a ser celebrado. Muita dança, muita alegria, muitos encontros.
Capítulo especial é o nascimento do meu afilhado. Uma luz na vida de minha irmã e na minha também. Pedrinho veio para devolver-me a ternura, tantas vezes escondida na seriedade de quem já não queria ser terno. Com ele festejo as conquistas da minha irmã, uma guerreira superando as barreiras que a vida lhe tem imposto. Vê-la vencer é uma alegria indescritível. Costumo me alegrar com a vitória dos outros. Minha irmã vem vencendo.
O São João deste ano, que eu adiantei para maio e estiquei até agosto, foi sensacional. Dancei muito, revi muitos amigos. Mas antes dele houveram conquistas materiais importantes. Montei o meu computador e dei-lhe o nome de Brainiac. Ele se tornou meu centro de entretenimento onde vejo TV, DVD, converso, faço arte, leio, crio, ouço música, toco música... Também comprei minha bicicleta (pedalar é muito bom). Construi a primeira parte da minha casa. Consegui um emprego que me proporcionou tudo isto. E tem tb a capoeira. O Griô Capoeira me resgatou e ensinou-me a levantar com mais força depois de cada queda.
Agora só me resta agradecer e esperar para 2011: terminar meu loft, viajar mais, encontrar com as meninas do Cinco Bics (só as conheço virtualmente), dançar muito, jogar muita capoeira, perder a barriga, estreitar os laços de amizade, encontrar uma namorada e comprar meu carro.

Feliz 2011


Eu não sou o tipo de garota que desobedece, sabe. Eu sou daquelas que não correm atrás dos obstáculos e sim, que deixam eles virem, para ai sim enfrentá-los. Eu não sou do tipo de garota que tem atitude para absolutamente tudo. Dizem que garotas comportadas não fazem histórias. Eu digo que garotas comportadas pensam duas vezes em qual tipo de história fazer. Eu não quero ser lembrada por quantos eu fiquei ou pelo que eu fiz de ruim, de ousado, de assustador, de anormal. Eu quero ser lembrada por quem eu conheci, pelos que eu fiz de amigos, por quão linda, simpática, gente boa e interessante eu sou. Eu não quero que me apontem na rua, eu quero que me acenem.
Eu sou daquelas que remoem mas não falam. Que odeiam mas fingem. Que quando confrontadas, respondem e que caso contrário, deixam a situação de arrastar. Sou daquelas que não precisam de motivos pra gostar de alguém e levam isso mais como defeito que como qualidade. Sou daquelas que amam com paixão. Que sofrem por escolhas antes mesmo de fazê-las. E que se arrependem fácil.
Eu sou daquelas fáceis de gostar e que gostam fácilmente. Das que quando sentem segurança, acabam deixando algo escapar.
Sou daquelas que esperam muito e quando não recebem se decepcionam mais ainda. Mas que sofrem caladas. Sou daquelas carinhosas, amigáveis e tímidas. Das que não gostam de brigas mas, incrivelmente, acabam se metendo em cada confusão, em cada problema...
Eu sou daquelas que PRATICAM O APEGO. Se ligou?
Das que gostam mesmo, sorriem mesmo, ligam mesmo e sofrem mesmo. Das que se importam com as amigas que não se importam com elas. Das que se importam com a felicidade de todos ao seu redor como se fosse a sua própria felicidade. Felicidade essa que as vezes é deixada de lado, com a desculpa comum de ser por um bem maior.
Mas, apesar disso tudo, sou daquelas que não se acomodam. Que correm atrás do que querem (dependendo, claro, do que seja). Sou das criativas, complicadas e não muito comuns. Das lerdas e lentas. Das que adooooooooram esportes. Das que se preocupam com o corpo e com a saúde, das que se preocupam com as notas. E com as faltas - todas elas.
E sou daquelas, também, que querem principalmente mudar essa situação.
Eu queria ter mais confiança em mim mesma e no que eu quero. Queria não ser tão indecisa e me preocupar menos. Muito menos. Queria ser menos tímida e mais solta. Queria ter menos vergonha e não ligar se o que eu estiver fazendo for o que eu quero.
Queria não pensar dez vezes antes de me jogar numa pista de dança. Queria ser mais eu e menos o que querem que eu seja. Queria ter menos medo e mais ousadia.
Mas só querer não muda nada. Só pensar, só me interessar... Não é nada sem o fazer. Tá ai, queria fazer mais ao invés de apenas listar minhas precisões. Queria depender menos dos outros e muito, mas muito mais de mim.
Talvez o erro seja só meu, por esperar das pessoas, o que só pode vir de mim.


Oi gente, voltei.
Inicialmente, quero desejar a todos os leitores e aos meus companheiros aqui do blog, um FELIZ NATAL e um Ano Novo maravilhoso!
Depois, quero desejar pra Mari, forças nesse momento difícil que ela e a família estão passando, mas que eu sei que eles vão passar e que tudo vai se acertar com o tempo.
Bom, por último, acho que era só o meu que tava faltando né? HAHA. :]
Apois, um beijo enoooorme pra todos da morena aqui :*


Não tenho humildade ao ponto de pedir desculpa pelos meus erros comigo mesma, mas eu reconheço e sei que isso não é o suficiente. Eu queria ter estado mais lá, ter aprendido melhor a me proteger das bombas que me
atingiriam sem fazer barulho ou poeira, sem deixar marcas. Eu queria ter escolhido melhor o que dizer naquele momento, esses dias, eu queria isso também e queria conseguir escolher melhor o que vou dizer daqui a pouco, amanhã, depois. Queria ter dado 'bom dia' para o estranho que vi na rua e que eu percebi nos olhos que tudo que ele precisava era ter um dia bom. Eu queria diminuir esse meu desejo de querer sempre ouvir as coisas certas, nas horas certas. Quando eu cheguei em casa com os olhos tremendo devido a tentativa de segurar as lágrimas, eu deveria ter feito eles pararem de tremer e deixar elas caírem. E queria ter me dado conta da vida e de seu 
significado um pouco antes. Eu queria não ter tido certas conversas, nem ter tomado certas decisões. E queria ter sido menos franca e publicado com menor prepotência certas idéias e opiniões. Queria não ter deixado de lado brincadeiras importantes e não ter escolhido ficar até tarde na cama enquanto poderia estar colocando em prática todas as idéias tidas na noite anterior. Queria ter dormido e acordado mais cedo, ter preservado mais meu organismo, ter sido menos cruel com a casca de minha alma. Queria ter desabafado mais e exposto menos. Gostaria de ter ouvido mais os conselhos de quem sempre se preocupou comigo, gostaria de ter me preocupado mais com algumas pessoas, ou melhor, demonstrado essa preocupação. Queria muito conhecer histórias além das minhas, coisas que ultrapassassem os limites do fútil, coisas que me mostrassem a quantidade de humanos me cercam. Gostaria de ter sido mais humana em algumas situações, de ser mais segura e mais inconsequente. Queria entender que não há futuro, que o presente não pode ser contado e que todos os segundos de nossa vida tornam-se passado o mais rápido do que podemos imaginar. Queria ter sido mais corajosa e ter olhado o mundo além do meu nariz, ter saído do meu casulo, ter notado que há muitos no mundo além de mim e que esses muitos também possuem necessidades, angústias e histórias, por mais miseráveis que pareçam. 
Gostaria de ter usado meu senso critico e minha capacidade mental para coisas um pouco mais úteis, ter escondido menos meus sorrisos e ter sido menos carcereira de mim mesma. Queria ter enxergado antes a falta de fronteiras no mundo. E é o que dizem, a felicidade é uma eterna construção. Às vezes você precisa repensar, unir forças, desenclausurar-se, recomeçar quantas vezes forem necessárias.


***Esse é o meu último texto do ano, então desculpem se por um acaso postei antes de alguém, precisava fazer isso agora. O meu Natal e de toda minha família não está sendo o que se pode chamar de um bom Natal, na verdade acho que o pior de todos os tempos... Eu tenho vontade de chorar mas seguro minhas lágrimas e deixo meus olhos tremerem, mais uma vez eu cometo erros e acho que nunca vou conseguir fazer as coisas certas... Bem me dispeço por aqui... Desejando que 2011 seja melhor que esse ano. Pra vocês e pra mim. Um grande abraço à vocês leitores,agradeço por toda atenção que vocês têm dado ao Cinco Bics, agradeço aos meus colegas por ensinaram muito nesse finalzinho de ano. Um feliz natal à todos e um prospero ano novo...


Quando li o texto do meu amigo Gesner Bremer me vi em um dilema. Havia dito que não faria posts comentando outros posts, mas num comentário eu não conseguiria expressar o que penso do que li. Fosse um texto de alguma das doces senhoritas daqui eu agiria com a parcimônia dos cavalheiros. Mas como trata-se de Gesner passarei por cima do que disse antes e escreverei um post só para comentar o seu desejo de ver caídas as máscaras. E serei direto.

Desculpe decepcioná-lo amigo, mas as máscaras são aderessos necessários para o baile da sociedade. O Pacto Social exige seu uso. Rostos sem máscaras jamais construiriam uma sociedade legítima.
Imagine todas as verdades expostas a olho nú. As decepções, raivas, tristezas, alegrias, excitações, glórias, tudo exposto sem os limites postos pelas máscaras. Quem toleraria ver a plena verdade do outro bem diante dos olhos? Acaso não se enraiveceria ao descobrir que o outro não concorda consigo? E, sem máscaras, não demonstraria plenamente sua raiva? Vc mesmo caro amigo, caso encherga-se perfeitamente o que todos pensam deste seu cabelo, de verdade, como se sentiria?rs.
O fato é que as máscaras estão aí para proteger as relações interpessoais, sem elas as fronteiras do respeito e do apreço dariam lugar a uma anomia insuportável.

Mas também são ferramentas de defesa própria. Ou você gostaria realmente de ver todas as suas fraquezas expostas ao mundo? Todas elas, até aquelas que vc não conhece ou não aceita. Ninguém quer expor suas vergonhas em público. Pouca gente está disposta a contemplar tais vergonhas. As máscaras nos garantem um porto seguro quando o medo e a vergonha nos afligem. Elas nos permitem refugiarmo-nos em nós mesmos para encontrar reforço. Atrás delas as pessoas podem proteger-se daqueles que queiram entrar em suas vidas como ladrões, somente para matar e destruir. É com elas que selecionamos quem queremos que nos conheça e até que ponto queremos que conheça. A máscara é garantia de privacidade e individualidade.

É lógico que pode tornar-se um problema quando usada como fuga da realidade. Se bem que em alguns momentos fugir da realidade pode salvar sua vida. É que não importa que se usem máscaras, importa que elas não apaguem nossos rostos.

Saudações juvenis.


Tem sido difícil ter que sobreviver com essa sensação de tempo perdido, e ao mesmo tempo, uma sensação de não ter tempo suficiente pra perder, minha vida tem sido assim um paradoxo, ao mesmo tempo em que espero ansiosamente pelo futuro, tenho um medo absurdo do que está por vir. Isso é estranho, e me pergunto se as outras pessoas se sentem da mesma maneira, tenho medo de ser a única, de ser louca ao mesmo tempo em que quero ser incomparável e insubstituível, mas me lembro que ninguém é insubstituível e pra onde quer que eu me vire, não vejo saída alguma, saída pra essa angústia, essa dor, de não saber sobre o amanhã, de não saber bem ao certo o que eu sinto ou o que quero. Faço tanto esforço pra conseguir ser otimista, e esperançosa, tento imaginar que em algum momento da minha vida, eu vou encontrar a resposta, ou melhor, as respostas,  respostas sobre os amores, amigos, família, carreira e futuro, mas a única coisa que eu consigo imaginar, nas verdade que eu consigo enxergar é que eu nunca vou descobrir resposta nenhuma, e que minha vida vai ser eternamente construída de dúvidas e incertezas, e aí eu me pergunto se é assim que ela deveria ser, se é assim que ela deve permanecer.Quis escrever um texto que pudesse gritar pro mundo tudo o que eu estava sentindo, quis explodir no choro, mas olhei pro espelho pra identificar meu melhor ângulo. Lembrei do conselho antigo que falava que a dor, se verdadeira, nunca era egocêntrica... Sorri. É porque no fim daquela noite estranha eu ainda procurava pela menina antiga que um dia eu fui... A menina que não estava sujeita a tantas críticas externas e a tantos julgamentos... De si. Senti um misto de arrependimento e medo. Medo da indefinição de não saber do que será de amanhã. Medo de não gostar do destino, porque a estrada às vezes é confusa, e escura, solitária e triste... Quis esbanjar felicidade, mas não consegui... Às vezes as palavras não conseguem traduzir o que a gente sente. Às vezes a gente não sabe que diabos é isso que a gente sente. E ou inventa, ou confunde, ou qualquer coisa, sei lá... Acho que eu queria que alguém me salvasse. Mas eu sei que ninguém pode. Estou presa dentro de coisas que nem sei se existem, mas que sufocam de um jeito... E eu deveria enxergar perspectiva e leveza, mas nessa madrugada eu só sinto vazio... Queria ser otimista, mas não sei se acredito. (No amor, ou em mim.) Talvez seja devaneio. Acho que é devaneio. Então fecho os olhos... E esqueço.


Ontem, foi meu último dia de aula, junto com a confraternização da minha sala. Para a maioria de nós, estamos juntos desde antes da quinta série. Eu, por exemplo, estou com eles desde a primeira. Ano após ano. Há pessoas, é claro, que me marcaram mais que outras. Que fizeram parte da minha vida de um jeito INCRÍVEL. Indescritível e extremamente especial. E eu gostaria muito de agradecer a elas.

O fim de um início é definido de um jeito muito simples. Acabou. Por certo espaço de tempo, muitos não se verão, falarão ou se quer lembrarão das coisas boas que aquela pessoa fazia para você no dia a dia. Não lembrarão do sorriso de todos-os-dentes, dos bons dias desejados, das ajudas, da simpaticidade. Não ligarão para isso. Eu acredito que também farei parte dessas pessoas. Há pessoas com quem a proximidade de todo dia não foi profunda ou se amargou com discussões idiotas. Mas há um fato que eu não posso mudar, que é universal. Eles me fizeram quem sou hoje. Não só eles, mas todas as pessoas que já passaram pela minha vida. A desconhecida guria da praia. A professora louca da alfa. A primeira paixão. O primeiro amor. O primeiro beijo, o primeiro namorado. Os amigos verdadeiros. Os nem tão verdadeiros assim. Os só conhecidos. Os amores. Os ódios. Todos.
Talvez, se eu não tivesse conhecido aquela menina banguela, de cabelo curto e de pele morena em uma viagem e descoberto que ela tinha o mesmo nome que o meu, eu não gostaria dele como gosto hoje. Talvez achasse ele muito incomum, curto e chato. Lisa. Puramente sem graça. E se não tivesse estado no apartamento pequeno, apertado e confraternizado com a mulher da porta do outro lado do corredor eu não tivesse gostado tanto de sorrir sem ter pra que, talvez não fosse simpática e na verdade, acabasse sendo alguma metida que se acha auto-suficiente e que não precisa distribuir sorrisos e nem gosta de recebê-los. Urgh. Ou se não tivesse amado perdidamente aquele garoto, o mais velho, que nem sabia que eu existia e que eu queria que continuasse assim, talvez eu me tornasse alguém que não acredita nesse sentimento tão bonito, que não se apaixona fácilmente e que não se apega. Pior ainda, talvez, se meu querido amor platônico acabasse descobrindo de sua existência em meu coração, acabasse por destruir minha ilusão e transformasse meu amor perfeito em um amor-não-coorespondido-e-desgostoso e assim eu me tornasse amarga. Triste. E desacreditasse no meu gostar sincero.
Chega é dificil pra mim imaginar. Eu, desacreditando no amor. No gostar, no querer. Meu deus, que mundo seria esse em que eu não teria chorado meus horrores porque meu coração batia tão forte no peito e ninguém lhe dava a atenção merecida? Que mundo maluco, sem noção e de sem-pé-nem-cabeça seria esse em que eu não amasse como eu amo, não sofresse com esses mesmo amores para poder aprender com eles, poder crescer com eles e entender que nada é realmente perfeito. Que, na verdade, o perfeito somos nós quem construímos, a cada dia, a cada momento compartilhado, a cada palavra dita com sinceridade. E que a amizade é a força mais incondicional e necessária. O pedaço que sempre falta. E que sempre completa.
O que seria de mim? Se não, não existir?

O que me faz e define são meus momentos, meus erros, minhas paixões mais sofridas, mais amadas e mais fortes, meus choros - aqueles mesmos, do chão do banheiro, de tarde da noite, de encharcar meu travesseiro ou de derramar rios na frente do pc, lendo e relendo uma única frase, uma única conversa - mais ardidos, as batidas mais aceleradas do meu coração, os sorrisos mais lindos, mais dedicados e até os mais difíceis. Os olhares mais sedutores, mais interessantes e mais atentos e felizes que eu possa ter dado. É tudo meu que foi de outros.
Eu própria, descubro agora que não me pertenço. Pertenço a mil pessoas. A todos que passaram pela minha vida e me conheçeram, ou apenas me viram. Todos os que gostaram de mim, que se apegaram, que me sorriram, que dividiram ou não momentos comigo. Eu pertenço a meus amigos, a minha família. Eu pertenço aos meus amores, eles e elas.
Eu sou lembranças, assim como eles, que durarão para sempre. Aqui, ó 


Postado por Lisa Benevides.

pS; Marina de Paula postando pra Lisa Benevides enquanto ela está fora.


Salve Salve queridos leitores!!


Já repararam em como a arte imita a vida? ou será que é o contrário?. Não importa, essas questões provavelmente nunca serão resolvidas, mas minha vida ultimamente pode ser comparada a arte, mais precisamente a um baile de máscaras.


Os personagens estão todos mascarados, ninguém quer revelar seu rosto, suas atitudes, pois um minimo detalhe será suficiente para entregar a sua verdadeira identidade, a sua face, mesmo estando coberta por uma  máscara.
No Baile, todos estão acompanhados, dançando as sinfonias da vida, sejam elas tristes, alegres, ou até mesmo as sintonias falsas. Porém, no baile de máscaras, estou só.

Sou o Bobo da corte, sou encarregado de entreter os convidados,faze-los sorrir, se alegrarem.Eu, inocente,dou a minha alegria, mas em troca nada recebo. Os mascarados me olham indiferentes, com um ar de superioridade,e me classificam como um estranho,como apenas mais um "objeto" do baile .


Porém ainda aguardo ansiosamente o momento final do baile, onde as máscaras caem, e poderei olhar profundamente nos olhos dos mascarados, e enfim, ver o que se escondiam em seus rostos..


Faz um tempão que não posto alguma coisa por aqui. Não posso dizer que estava com saudades pois, se não escrevi, li tudo que as meninas e os coisas escreveram nestes dias. Mas isso só não basta, é egoísta demais receber sem entregar. E não se trata de troca. Troca lembra retribuição, pagamento e isso acaba com aquilo que há de mais belo na relação verdadeiramente humana: a gratuidade.

Uma doação só é doação de fato se não houver retribuição, do contrário não passa de escambo (mesmo que seja em suaves prestações, num prazo interminável). É verdade que isto não é elemento natural na cultura de hoje. Gratuidade parece ter se tornado um aspecto fechado ao universo da religiosidade. Mesmo assim nem de toda a religiosidade. Muçulmanos, por exemplo, tem a retribuição como elemento presente na sua relação com o próximo e com Allá. Allá retribui a você as obras que você faz por ele e você deve retribuir a Allá pelo bem que ele te faz. A lei mosaica, do judaísmo antigo, tem visão semelhante da retribuição. Espíritas seguem linha semelhante, embora disfarçada, quando consideram que as ações humanas refletem na evolução ou não do espírito, e más ações podem redundar em carmas na vida futura.

Esse negócio de gratuidade, parece ser invenção de Jesus Cristo. Essa coisa de não buscar recompensa, amar sem motivos ou interesses, convidar para sua festa aqueles que não podem lhe dar presentes ou fazer outra festa para te convidar, amar os que não te amam, os que não te retribuirão o amor com amor. Isso é coisa de Jesus Cristo. Mas não exclusivamente dele. O jovem Sidarta, conhecido como Buda, também seguia uma linha semelhante. Fazer o bem, pelo bem que pode ser feito. Não aceitar recompensas por isto, é sua obrigação fazer o bem. Ser bom não é mérito e sim realização de sua própria natureza.

Platão e, muito mais tarde, Kant, falavam desta realização do bem por ele próprio. Aquele que encontra a verdade contempla o sumo bem e, inebriado por ele, já não consegue praticar outra coisa senão o bem. Este bem, na moral kantiana, está dentro de cada um e deve ser cumprido por uma pulsão interna. O verdadeiro bem não é movido por leis ou regras morais, ou por recompensas ou promessas de futuras retribuições. Ele move-se por si mesmo. o bem pelo bem.

Isso é ser gratuito. Embora na nossa sociedade pseudo cristã trate-se da relação com Deus como um mercado (Jesus me curou, em retribuição eu me “converti”; Jesus me dá isso que eu faço aquilo; e assim por diante) Jesus nunca quiz saber disto. Morreu na cruz por toda a humanidade, não somente pelos “convertidos”, “santos” ou os seus seguidores. Entregou-se para libertar toda a humanidade. E não pediu nada em troca. Também não esperou que ninguém pedisse a ele que fizesse isso. Viu que era bom e fez. Como ele São Francisco deixou a vida de riquezas e foi viver como mendigo nas ruas de Assis. Não queria nada em troca. Schindler se desfez de todos os seus bens para salvar milhares de judeus do extermínio. Nenhum deles poderia devolver-lhe o bem que lhes fez. Ghandi sentou-se e jejuou pela libertação do seu povo. E tantos outros pelo mundo a fora viveram e vivem a gratuidade.

Penso que esse seja um dos segredos da felicidade. Viver gratuitamente. Não buscar recompensas. Contentar-se com o prazer de fazer o bem, de fazer alguém melhor, de tronar o mundo melhor. Ser bom, independente das conseqüências que virão (acredite nem sempre quem planta o bem colhe o bem), elas sempre serão transformadas em belas oportunidades para se melhorar. Assim se pode gozar o melhor da vida, ela mesma.


Ontem foi meu último dia de aula, e eu não poderia escrever sobre outra coisa a não ser sobre o turbilhão de sentimentos que passam por mim agora, sabe aquela sensação de alívio? E ao mesmo tempo aquela saudade começando a bater.
Quando penso que vou acordar todos os dias de manhã, sem ter que me arrumar pra ir pra escola e chegar lá encontrar todos os meus colegas. Apesar de todos os defeitos, apesar das brigas, foram eles que fizeram parte da minha vida nesses últimos anos, eles que me fizeram rir, e por algumas vezes chorar, mas foram eles que ajudaram a construir parte da Marina que sou hoje. E fico me perguntando, o que vai ser de mim sem meus colegas todos os dias, sem meus amigos, sem meus professores, sem ter que olhar pra o rosto deles todos os dias e dizer bom dia.
E pensar que a coisa que eu mais queria ultimamente era que o ano acabasse, e agora eu queria que o tempo voltasse, voltasse pra eu evitar as brigas que causei, pra evitar as inimizades que criei, pra desgostar das paixões que gostei e pra gostar de quem realmente merece carinho. Eu queria que o tempo voltasse, voltasse pra eu pedir perdão por não ter cedido o ombro quando precisaram dele, por não ter ajudado quando precisaram de mim, por não ter dito que os amava antes, queria não precisar ter ficado embriagada pra conseguir chorar e dizer "eu os amo e vou sentir falta de vocês"
Queria que tanta coisa tivesse acontecido, mas infelizmente, agora não posso fazer mais nada. Mas eu ainda quero, quero desejar sucesso a todos e muita felicidade e dizer que muito obrigada por terem me feito tão feliz.


Hoje, resolvi ao invés de postar crônicas, como tenho feito nas últimas postagens, exibir em nosso blog uma prosa poética que fiz em abril de 2008. A importância desse texto para mim se deu, e se dá, porque logo depois, mais precisamente 1 ano e meio, compilei tais prosas e construí um texto com personagens voltado para teatro, que infelizmente por ocasiões adversas não foi ao palco nesse mês de novembro (iriamos estreiar no Teatro Municipal Margarida Ribeiro, aqui na cidade de Feira de Santana). Sim, foi uma série de prosas-poéticas que fiz  cujo o tema é Maria - mulher, sem dúvida rodeado por uma nuvem que mantém esse nome com um espírito sacro (como diria Cézar Ubaldo, "mariologia"). Espero que gostem...
P.S: Não esqueci da postagem anterior Na verdade o que as mulheres são?, e vou abrir uma enquete nesse blog, atendendo, lógico, o pedido de uma grande amiga minha - que por sinal escreve muito bem - Paula Gesteira. ESPERO COMENTÁRIOS...



MARIA

Sobre os infernos do mar
infernos que de longe nem sei por onde começar...
A balsa balança.
Seja  rio, seja mar
nem sei...
Somente sei, que de tão longe
onde se começa
avisto um homem na areia sentado,
olhando para o alto,
contando minuciosamente as estrelas
que respondem
com o seu cintilar e com as estrelas cadentes.

O Céu se cobre e torra o chão.

O homem se levanta,
traga o ar...
traga mais uma vez
e apaga o ar como quem apaga o cigarro...

Sei, homem,
o seu mar é só seu.

A fúria repentina e repetitiva das ondas,
a doce mulher que corre,
corre
corre
corre e continua a correr pela praia,
pela varanda,
pelo bosque...

Coqueiros dos campos
balançam o cheiro do amor para mim:
é você mar revolto.
Acabou com minhas palavras
minhas invejas
minhas mentiras
Tornou vida e obra sacrifícios para mim!

Sobre o mar, avante todos os infernos...
Sob o mar afronte a mim nos infernos.

Jorge Raimundo
02 de abril de 2008


Me deu vontade de falar sobre nada, é. 
Comecei a pensar um pouco no final das coisas, por esses dias. Não pelos motivos que chegam ao final, mas o que acontece após dele. Não é sobre o final de um namoro, embora eu ache que as condições se apliquem a ele também. Não é sobre o final da vida, pois, venhamos e convenhamos, a partir daí você já não pode fazer muita coisa, certo? (:
É sobre o sentimento queas vezes, nos toma sobre as coisas que perdemos e que deixamos escapar. Ou que escapam da gente sem que possamos fazer nada. A falta, as lembranças e a nostalgia. O algo-especial que nos lembra de vez em quando e nos faz sorrir, com toda aquela recordação de felicidade que carrega os vestígios do sentimento; Mesmo que, este, tenha ido embora a muito tempo. Vocês não acham curioso, quando fecham os olhos e relembram algo de muito tempo antes e conseguem sentir aquela onda, nem que seja uma marolinha, do sentimento antigo, empoeirado, que faz seu coração bater mais rápido, os olhos brilharem e a saudade apertar? Eu sempre me assusto com isso. Como aquele vestígio de felicidade bate a sua porta e te abre um sorriso de novo. E mesmo que depois daquilo tenha acontecido coisas que só te botaram pra baixo e te fizeram querer esquecer, aquela lembrança fica guardada em seu véu de paciência, calmaria e beleza; intocada, até que venha a te fazer exatamente como fez quando aconteceu: feliz
Nem que pouco. Nem que você não perceba de imediato. Nem que a saudade te arrebate depois e a tristeza te feche os olhos brilhantes e faça escorrer arrependimento salgado pelo rosto. Eu peço que não esqueça o quanto foi feliz. Peço que não deixe que o mundo arrebate seu sorriso ou te amargue em arrependimento. Peço que mesmo que todo o resto em você morra, faça a lembrança daquele sentimento brilhante e encantador chamado felicidade continuar vivo em você. Talvez ele valha mais do que você imagina. Talvez ele seja tudo, só não tenha mostrado isso ainda a você. 


Salve Salve Leitores!
Todos nós enfrentamos dificuldades ao longo da vida. A vida em si já pode ser encarada como uma imensa dificuldade.Olhar as dificuldades como um desafio, e não como "algo dificil" é o primeiro passo  para nos fortaleçer como ser humano.

Nas nossas vidas, nos deparamos com pessoas que no primeiro obstacúlo, numa primeira dificuldade, seja esta no trabalho,na sua família, ou até mesmo na sua vida pessoal, elas simplismente se abatem, se deprimem e desistem de enfrentá-las. Essas pessoas serão provalvelmente(se não mudarem sua atitude) por toda a vida,frustadas, pessimistas e sem a capacidade de encontrar saídas das dificuldades que lhe foram impostas. Elas viverão para sempre, na zona eterna do derrotismo.

Porém,há ainda aqueles , que não encaram a dificuldade como uma "pedra", e sim como um pedaço do caminho da construção da melhor qualidade de vida, do melhor viver. Estes, não se acanham, não se acovardam, muito pelo contrário, lutam como "deuses" diante de dificuldades , que aos olhos dos mortais, pareçe impossível de se realizar.

E assim será. A partir do momento em que virarmos "deuses"  e não "mortais" diante das dificuldades, conseguiremos , de fato,viver num mundo onte todos nós, seremos então felizes


* Minha última redação do Ensino médio, que eu fiz na semana passada, mas segurei até hj para postar exclsivamente para vocês leitores.Que vocês, assim como nós , do Cinco Bics, quando entrarmos em dificuldades, não devemos reclamar e sim agir , entfenta-las sem medo, e que com certeza,conseguiremos vencer.


Queira Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo

Vai!
Tente outra vez!

(Tente outra vez-Raul Seixas)


E será que você pensa em mim como eu penso em você? Será que você fala de mim como eu falo de você?
Mas não quero admitir, muito menos demonstrar isso ''sabe, quando agente passa por algo ruim com relação a gostar de alguém, a gente acaba preferindo por ficar na nossa quando acontece de novo''. Palavras de Lisa Benevides, e as mais corretas possíveis. Às vezes tenho vontade de dizer um "eu te amo" com toda a sinceridade, e com todo o amor do mundo! Mas me falta coragem, sabe aquela preguiça de amar outra vez? Aquela preguiça de sofrer, de chorar, minhas lágrimas esgotaram, e não as pretendo derramar outra vez, tenho vontade de viver um amor que só me faça bem, um amor em que eu não ame sozinha. Mas será que é em você que eu vou encontrar isso? Fica em mim a dúvida, e pra não sofrer, é melhor não arriscar, não dizem que o amor platônico é a mais sublime forma de amor? Então vou viver esse amor sublime.
Eu sei que parece ridículo isso, as circunstâncias, o tempo, não poderiam me fazer gostar de você,  e eu não sei o porque eu gosto de você, sabe uma daquelas coisas que não precisa de sentido? Então... Tem seu lado bom, isso me deixa tão mais inspirada, meus textos ficam mais bonitos e meu sorriso fica maior, mesmo com toda essa coisa de platônico, você me faz bem. Acho que muitos vão ler esse texto, mas você vai saber que ele é seu, só não quero que leve ele à sério, e finja que nada aconteceu, do contrário, tudo vai perder o sentido, tudo vai perder o foco. E eu não vou poder dizer que vivi o amor mais sublime do mundo.
Não quero ser correspondida, nem tão pouco entendida, quero continuar sendo um enigma, um paradoxo. É bom poder escrever pra você e continuar tendo todo meu sentimento camuflado. E sabe porque nunca vai saber quem é? Porque eu te conheço tão bem, que sei de qualidades suas que nem mesmo você conhece, e mesmo com a distância, e com a tão pouca convivência (pouquíssima), você não tem idéia da proporção que tomou sua importância na minha vida, é estranho ouvir e dizer isso, mas  que bom que depois de tanto sofrimento, eu ainda sei amar. 
Considerações finais? Eu gosto muito de você! 
Vocês todos devem me achar maluca, mas acontece que realmente sou. E se vocês soubessem, quem é ele, mandariam me internar, aí sim teriam noção do tamanho da minha loucura. Acho que é mais paixão do que loucura, e quem nunca se apaixonou loucamente não sabe o que é viver de verdade. E isso eu posso dizer. EU SEI O QUE É VIVER DE VERDADE, também! Perdi as contas de quantas vezes me apaixonei enlouquecidamente. Bem, vou parar por aqui. Fui ali, ser FELIZ, e volto logo. 


Eita inquietação que me assombrou nestante. Alguns podem pensar: - Fruto da imaginação conduzida pela mini-série que a globo exibe dia de quinta-feira à noite Afinal o que querem as mulheres? Respondo: - Talvez! Não desprezo a potência que o subconsciente tem em absorver informações e questioná-las, partindo de certas prerrogativas televisivas. Mas, voltando, digo, ou melhor, penso, partindo do imaginário masculino que tenta compreender o universo do ser que é musa de inspiração, sinônimo de charme, embelezadora do caos e da vida. Admito, sou réu confesso e apaixonado pela mulher. Como não seria? Seu cheiro, seus lábios, sua maneira de se vestir, sua “brabeza”, sua maneira impar de ser rainha, única, a humanização da rosa.
Sim! Estava parando para analisar sobre tal sentença que, sinceramente, me inquietou. Na verdade o que as mulheres são? Parti, como principio de análise, depois de uma conversa que tive com uma recém conhecida – muito legal por sinal – que, sem notar, me roubou as palavras. É sério. Roubou literalmente. Na conversa, muito engraçada por sinal, fiquei repetindo diversas vezes a mesma coisa, como se meu cérebro teria conhecimento somente de uma mesma frase cômica. Mais que viagem! Não tenho dúvidas, ela me achou um idiota.
Já passei por outras situações, até dramáticas. Sabe aquelas cenas que você preferia não estar ali, mas você (escolhido a dedo por Deus) estava? Pois bem. Deus me ama tanto que sempre me escolhe para estar em tais lugares...
Às vezes é minha mãe. Às vezes minha irmã. E muito mais ainda minha namorada... Por que minha namorada? Ah, longa história...
As mulheres parecem seres extraterrenos, seres videntes, seres místicos. Temos que reconhecer: elas sabem conduzir as nossas falas, os nossos gestos, a nossa “forma” de dizer amor, e, tal qual uma autocrata, nos impõe com as voltas do corpo, com seus quadris bem desenhados, nossa total submissão simbólica (eita Michel que isso não dê pano pra manga para uma discussão, já que possivelmente nos veremos aqui no bairro).
Conversando com outras amigas, uma professora doutora da Uefs e a outra graduanda, me diverti bastante. Elas “picando a zorra” em nós homens; falando do tipo de corpo de mulher que tem tendência a gerar muitos filhos; Essa amiga Prof.ª Drª falando que é de Oxum, que não se bate com Iansã; minha amiga graduanda que disse adorar comer peixe; perguntaram, as duas, quantos filhos desejo ter e, ao mesmo tempo, se espantaram com minha resposta... Uma com namorado, de ascendência italiana, desejando que a outra faça laços com uma pessoa que lhe dê uma vida confortável... Sinceramente, fiquei maluco. Até porque estava na conversa sentado no meio das duas – privilégio e assombro.
Ainda meio que bombardeado a tarde pelas minhas amigas, fui trabalhar a noite e conversei com mais mulheres... Eram alunas me contando, indiretamente com seus explícitos charmes, seus desejos; eram alunas minhas, mães-solteiras, entusiasmadas com minha aula-filme comprando pipoca e refrigerante para tornar o espaço escolar mais agradável; era a vice-diretora com seu vestido desenhando suas enormes voltas; era, já depois do trabalho, minha namorada “tirando um sarro” comigo e com seu irmão, eu e ele palmeirenses doentes, porque o Palmeiras havia perdido de virada. Meu Deus, o que realmente são as mulheres?
- Carentes! Interesseiras! Empolgadas! Deusas! Loucas! Lindas! Espertas! Críticas! Psicólogas! Perfeitas?
Uma coisa eu tenho certeza... Amá-la é ir de encontro ao desconhecido.

P.S: Ainda pra variar quando abro a página inicial do meu Hotmail uma amiga minha diz: O que querem as mulheres? Resposta: A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão e... O que me mata são esses três pontos. Meu Deus tende compaixão de nós!

Jorge Raimundo
26 de novembro de 2010.


Eu já ouvi muito dizerem que amor só é amor se fizer bem pra ambas as partes. Se você se apaixonar e for recíproco. Se for lindo e perfeito como seus avós lhe contam nas histórias ou como os filmes idealizam.
Eu acredito em um sentimento tão forte e lindo que os obstáculos viram degraus. Eu acredito num amor que foi subjugado e desacreditado por pessoas que não tiveram coragem para correr atrás do que vale realmente a pena. Eu acho que um dia, eu vou encontrar alguém que não vai ser do jeito que eu sonhei, mas que irá pouco a pouco me surpreender e me mostrar que pode ser do jeito que eu sempre tive em mente. Que pode ser até melhor. Alguém que vai sair comigo numa tarde e aprender mais sobre mim do que pessoas que estão comigo por toda a minha vida. Alguém que pode me fazer chorar, como qualquer ser humano, mas que fará de tudo para evitar que minhas lágrimas caiam. Alguém que irá me entender de uma forma que eu ficarei espantada e encantada, ao mesmo tempo. Eu sei que essa pessoa está por ai. Pode ser qualquer um.
Eu acredito em um amor diferente. Eu não acho que ele virá somente nessas condições. O amor que eu acredito não tem hora, momento ou regras. Não é programado, não tem condições e não te dá escolhas.
O amor que eu espero ter me pegará de surpresa, sem que eu queira e me fará aceitar as condições dele. Porque o amor que eu acredito ditará suas próprias regras. Ele não precisará de duas pessoas, se ele tiver uma só, poderá fazer estragos inimagináveis. Meu amor tem características próprias e mudará de pessoa para pessoa, porque eu não consigo acreditar que um sentimento tão complicado seja de aplicação geral. Meu amor machucarádoerá no fundomarcará profundamente e fará você mudar seus pensamentos. Meu amor mudará o jeito de quem ele pegar, irá fazer você jogar fora coisas idiotas e, principalmente, meu amor irá fazer você DEIXAR DE SER IDIOTA. O amor que eu imagino lhe baterá na cara, muito mais de uma vez. Até você entender que não seria amor se não fosse difícil. Se fosse simples e feito.
Se fosse entregue de bandeja como as novelas/filmes/livros mostram.
Pra mim, amor tem que ser sentido, doído e finalmente, uma cura. Para todos seus problemas, dores, pensamentos negativos, complicações, uma cura geral que lhe fará dizer a mais clichê de todas as frases, assim como a que melhor se encaixa nessa situação: "Sim, pode ter sido difícil. Mas se eu pudesse voltar atrás, faria tudo de novo."



Para os homens que nos acham tão complicadas: 
Não é tão difícil ser o tal príncipe encantado que nós, mulheres, buscamos. Se você souber parar pra pensar, ouvir e entender o que lhe é dito, entenderá que só buscamos alguém que lembre de detalhes e nos mostre que confiar não é problema. Que insegurança não tem vez em 'tal' relacionamento e que você irá lutar por ela se preciso. Toda mulher só quer escutar que você a ama. Que pensa nela e que nunca a machucará.
Toda mulher só quer ser pega de surpresa, numa tarde ou noite de um dia qualquer, pelo homem que ama na porta de sua casa sem aviso com a simples declaração de que estava com muitas saudades para esperar até o dia que marcaram. Toda mulher tem sua fantasia íntima de receber um buquê de rosas no dia em que for pedida em namoro. Toda mulher tem sua vontade de ser amada.
Se você for um pouco mais paciente, entenderia sem muitos problemas. E faria a mulher que te ama ou que você ama, imensamente feliz.


[Sinceramente, acho que esse é um dos meus mais bonitos. *-*
Espero que o amor de vocês se iguale ao que eu sonho. Sejam todos muito bem vindos ao mundo do Cinco Bics. E também espero que vocês gostem daqui tanto quanto eu. Um beijo da morena e até o próximo post. :*


Não sou muito fã de crises de euforia. Quando passo por elas dou um jeito de contê-las. Estar no controle da situação ainda é importante pra mim. Mas algumas coisas merecem ser festejadas. Sobretudo quando são inesperadas.

Encontrei-me com o Jorge hoje. Estava voltando para casa quando ouvi sua voz me chamar (droga, estava começando um primeiro contato com uma mulher linda e ele me atrapalhou). Parei de pronto para atendê-lo. Conversamos sobre este blog, sobre os primeiros textos, sobre o trabalho de parto para colocar no papel algo que valesse a pena publicar. No caso o Jorginho colocar no papel, ele é um romântico, eu escrevo direto no Brainiac*. Durante nossa conversa surgiu uma questão mais prática, nós dois temos blogs pouco visitados, tá bom, eles tb são pouco divulgados. E dizíamos um para o outro: como seria bom receber mais visitas, mais comments.
Acabo de entrar no meu quarto e resolvi dar uma olhadinha nas nossas estatísticas. Êba! Já estamos em quase 300 visualizações. Até gente dos Estados Unidos visitou nosso blog. E todo dia tem mais gente chegando. A primeira semana do Cinco Bics foi simplesmente ótima. Pronto, chega de euforia.
Temos agora um compromisso. Satisfazer os leitores oferecendo-lhes aquilo que temos de melhor. Não vou fazer pizza pra ninguém. Escrever é o que nos uniu aqui. A arte de expressar-se através das letras é o nosso ponto de unidade. O que nos atrai e atrai os outros a nós. Quando o que temos de melhor vem a tona, inevitavelmente atraímos os olhares. Cada um temos algo de especial, que nos foi dado para que nos destaquemos na multidão. De alguma forma não há indivíduo no mundo que não seja especial. O que há são pessoas que não descobriram o seu talento ou não tiveram coragem de expressá-lo.
A cozinheira que encanta a todos com seus temperos, o capoeira com sua mandiga, o faxineiro esmerado em seu serviço, cada um tem um talento especial, faz algo de uma forma que poucos fazem. Difícil não notar a brancura da roupa quarada por uma boa lavadeira ou as cores do quadro de um grande pintor.
O mundo será perfeito quando todos descobrirem seus talentos, perceberem seu valor e encontrarem liberdade para fazer o que fazem de melhor.

Obrigado a todos que nos visitaram nestes primeiros dias. Sejam sempre bem vindos e não deixem de comentar. Bics estão sempre passando de mão em mão e nunca sabemos com quem vão parar.

*Brainiac é o nome do meu computador.


Salve Salve Hostes Baianas!
Bom, há algumas semanas , eu fiz o ENEM, e eu fiz com uma caneta Bic de cor preta, e material transparente(como mandava o cartão de inscrição)e  percebi uma coisa:

O Material da caneta Bic é transparente, mas transparente também, é a mão que escreve a caneta.

A mão que escreve a caneta, transpareçe os seus sonhos, transpareçe todos os seus anseios escondidos nos mais fundos esconderijos da alma do ser humano. A mão e a caneta são apenas a ponte que separa a alma do mundo material. É uma ponte frágil, que a todo tempo pode ser atravessada com apenas simples passos: sonhar, pegar uma caneta, e usar a sua mão para escrever.

 
Porém a mão não apenas transpareçe apenas os sonhos, transpareçe também, nossos medos, angústias, sofrimentos, decepções. A mão e a caneta também nesse caso, será uma ponte, porém uma ponte turbulenta, cheia de percalços, e com dificuldades de passar, de escrever sobre o que passa nessa "ponte". A mão e a caneta são os "salva-vidas" , caso você despenque da ponte..

Enfim , é o que temos para trazer a alma ao mundo material


UMA MÃO E UMA CANETA


Apenas !


Trabalhoso. Eis que inauguro meu trabalho no blog. Considero uma imensa responsabilidade escrever depois de todos os post’s, até porque vem a carga de ansiedade (quem será que vai escrever?); vem a carga de curiosidade (É ele(a) que vai escrever?); e, junto a tudo, vem a carga de auto-crítica e de receio. Confesso, os dedos paralisam... Aí me recordo dos primeiros amores... Primeiras festas... Primeiros beijos... Primeiros toques no corpo, boca e rosto... São sensações inexplicáveis e inesgotáveis. Excelentes, lógico! O tempo, quando impõe sobre nós as marcas de suas pegadas, mostra a beleza do vivido.
Sim, diante de contribuições fecundas, concordo em todos os quesitos com as palavras de Michel. Ao promover uma reflexão, fazendo uma belíssima analogia entre diferenças, complacência e rosto, foi, ao mesmo passo, um ensinamento-educacional que nos prepara (nós, os leitores) – vou utilizar o espanhol, péssimo por sinal– la mirar às diferenças, e múltiplas existências, das milhares de diferenças que compõem o mundo. E, concordo, que esse blog é, sem dúvida, essa caprichosa leitura: diferença – existência – mundo. Por isso, considero esse primeiro post um beijo.

Estava pensando nela, na verdade sempre pensei. Me perguntava: que dia serei presenteado com seus lábios aguados? Tinha, tinha, tinha... Era um certo nervosismo incalculado, as pernas batiam entre si, batiam, continuavam a bater a tal ponto que subia um frio na barriga. – Para a barriga. Para! Era a fome, ou talvez não fosse. Era o receio, ou talvez não fosse. Era o medo, que talvez só revelado pelo espelho – Será que sou feio?
Configurava seus lábios, feito travesseiro, e testava se nossos encaixes, dos lábios, seriam labiadores de beijos. Queria tanto pedir por eles...
- Quero você, o beijo.
Como pedir?
Talvez beijo, meu filho, não se pede. Beijo vem de supetão! O Beijo arregaça com todo fulgor as almas, instiga os olhos, sacode a imaginação.
Não te peço.
- Espero por uma, qualquer, oportunidade?
Minha imaginação insiste em me responder por você.
Continuo a pensar nela e penso com mais intensidade. Até então a coragem vai se apossando da minha alma tornando-me um predador. Dilacero com toda raiva o medo, e crio novos para não ficar sem algum. Crio nossos diálogos. Crio suas críticas, seus olhos perplexos com a minha loucura. Crio nossas primeiras brigas. Crio o beijo: passeio no parque, quinta a tarde, antes do cair do sol, sol em zênite... Filamos aula – Calma! Ninguém saberá... Pego, medroso, em suas mãos... Esperava mais. Nos sentamos...

O primeiro passo foi dado! Kiss o beijo, imagino diversas reações. Imagino nossos leitores caminhando pelos parques web’s comentando sobre nossos textos. Imagino selarmos, igual ao pacto dos enamorados, nossos textos, os medos, os receios, como espécie do próprio ato criador. Melhor dizer: mistérios da criação, mistérios de criatura. Mistérios do beijo-post’s.


Jorge Raimundo
21 de novembro de 2010.


A primeira postagem num blog comunitário é complicada. Fica mais complicada ainda quando quase todo mundo já fez sua primeira postagem. Pior ainda quando o último a postar será um grande escritor e poeta. Quer dizer que se eu fizer besteira aqui estrago tudo e ainda tomo uma pêa do poeta.
Mas e daí? Escrevo desde que me entendo por gente e nunca liguei muito pro que achavam do que eu escrevia (exceto quando valia nota na escola). Na verdade eu tinha certeza que apenas duas pessoas se interessariam pelo que eu escrevia: a professora de redação (quando tive professor de redação ele tb era professora) e minha irmã. Aliás, minha irmã sempre foi minha fã incondicional. Então, mantendo minha postura despreocupada, vamos ao que interessa, meu primeiro post.
Li todos os primeiros posts antes de fazer o meu, não tinha a intenção de corrigi-los, copiá-los ou comentá-los, quando quiser comentá-los farei isto no lugar apropriado. Fiz isto para conhecer melhor os meus colegas. É um blog coletivo. Como disse o Gesner quando me convidou, trata-se de unir cinco formas diferentes de escrever, de ver o mundo, num mesmo blog. Somos cinco diferentes juntos num mesmo espaço. Penso que o primeiro passo para juntar de verdade cinco diferentes é conhecendo-os.
Eliminar as diferenças não levar a lugar algum, somente à inércia. O que move o mundo são as diferenças. O fato de cada pessoa, cada pequena coisa existente, ter sua particularidade é o que faz acontecer a dinâmica do universo. Harmonia e vida comum não significa uniformidade, mas aceitação. Compreender as diferenças, aceitá-las, amá-las no outro, faz alguém superar a si mesmo, tornar-se muito mais.
Quando o diferente deixa de ser meu adversário e torna-se meu companheiro eu passo a usufruir dos bens que só ele tem. Daí já não sou só eu, sou eu e o outro. Deixo de ter dois braços para contar com quatro. Já não vejo o mundo só pelos meus olhos castanhos, mas também pelos olhos azuis de Pedrinho. Não sou mais somente pardo, mas sou também amarelo, negro, índio, branco e mulato. Descubro que o diferente é apenas o algo mais de mim que não coube em mim mesmo, mas que outro tem pra me dar.
São as diferenças que nos fazem verdadeiramente ricos, completos, perfeitos.
Acho que aqui veremos uma pequena amostra de como testa, olho, nariz, boca e queixo sendo tão diferentes podem formar um só rosto.


(Michel Roberto)


Olá queridos leitores!Eu nem sei como começar, muito menos o que escrever nesse primeiro post, eu me sinto tão grata, pelo idealizador do blog, Gesner Brehmer ter me convidado para fazer parte do Cinco Bics, me sinto até envergonhada, por estar entre as cinco cabeças geniais escolhidas pelo meu querido Gesner. Bem então eu acho que devo falar um pouquinho de mim! Não é mesmo? Sou Marina de Paula, tenho 17 anos, queria muito saber escrever sobre outra coisa que não seja amor, qualquer coisa ligada a ele, ou sobre qualquer outro tipo de sentimento, mas infelizmente eu não sei, como diz o texto de apresentação, os sentimentos regem minha vida. Por tanto, se quiserem conselhos amorosos? Tenho de sobra! Mas só pra constar aqui, eu não sigo meus próprios conselhos, mas sei que se seguisse, minha vida sentimental não estaria no lixo. Acho que não sou a única pessoa no mundo que faz isso, quase todo mundo age dessa maneira, e eu, queria muito descobrir o porque. Acho que no fundo, isso tudo é uma aprovação divina, tenho quase certeza de que passamos por certas coisas na vida pra garantir que somos fortes o suficiente e não desisti da nossa verdadeira meta, não cair em tentação e nos enveredar para o caminho errado. Estava refletindo sobre tudo que vem acontecendo na minha vida ultimamente, e nossa!Quanta coisa, quantos momentos difíceis, quantos desentendimentos, quanta vontade de desistir, e principalmente, quanta vontade de continuar, persistir, e lutar pelo meu futuro, pela minha felicidade, esqueci amor platônico, amor não correspondido, "melhor amiga" mimada e egoísta, brigas, discussões, tudo, absolutamente tudo que pudesse me atrapalhar nessa nova etapa, acho que pela primeira vez na vida, eu estou completamente vazia de sentimentos, parece egoísta da minha parte! E é egoísta! Sinceramente? O sentimento dos outros nesses últimos dias é o que menos tem importado pra mim! E pode parecer crueldade, maldade, ou loucura, mas eu estou feliz, porque pela primeira vez na vida, eu consegui deixar de ser idiota, submissa e finalmente cuidar um pouco de mim, me importar comigo, respeitar meus próprios sentimentos e minhas próprias vontades. E sabe o que eu descobri? Pessoas egoístas vivem melhor, conseguem alcançar suas metas, e ainda por cima, não ficam com o peso na consciência! É ótimo, eu recomendo tentar viver assim nem que saiba um mês, você vai ver como sua vida vai melhorar. Mas isso só serve para aquelas pessoas que passaram a vida toda sendo idiotas, que passaram a vida toda pensando na "melhor amiga" ou em qualquer outra pessoa e/ou coisa em primeiro lugar, bem, deu certo pra mim! Daqui a mais ou menos dois meses eu volto ao normal, ainda tenho algumas metas pra alcançar. Só tem uma recomendação pra esse remédio, a única coisa que você não deve esquecer, muito menos deixar de lado, é sua família, ela sim, vai te apoiar, te ajudar, não importa o quão egoísta, ou idiota você seja, a família da gente é a base, sobre ela vão ser apoiadas as principais conquistas, as piores derrotas e principalmente todo o amor, carinho e confiança que você precisa pra levar sua vida a diante.
Só lembrando que apesar do texto, eu acredito no amor, e na amizade, mas sou acredito mais ainda no amor próprio.
Até o próximo post!
Marina de Paula


"Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo ."- Martha Madeiros


Eu escrevo e te conto o que eu vi e me mostro de lá pra você, guarde um sonho bom pra mim 


Olá gente, eu sou a Lisa. (:
Eu queria muito que hoje eu pudesse fazer um post super animado sobre felicidade, porque era meio que pra mostrar que eu estou feliz por estar participando desse blog. Por ter um lugar onde fazer o que mais gosto. *-*
Mas as coisas do mundo me deixaram muito pra baixo pra poder escrever sobre minha sublime versão de Felicidade :/
Então eu resolvi escrever sobre o que eu sei que muita gente já passou e se não passou, um dia passará: O levar - daqueles bem levados - na cara.
Hoje, eu fui muito feliz apresentar uma saída a uma situação chata que estava na minha sala, tudo estava correndo muito bem até acontecer que eu não escutei uma de minhas amigas dizer que não poderia fazer parte da nossa confraternização na data que todos estavam votando. Logo, uma pessoa levantou e falou comigo (como se eu devesse me sentir culpada por estar naquela situação) "Você diz isso porque você está passada." Eu simplesmente olhei para essa referida pessoa e respondi: "Pois é." 
Não,  se eu estou passada é por meus próprios méritos, porque eu fiz por merecer o chegar até o ponto em que eu poderia relaxar e me acalmar com relação aos estudos. Se eu cheguei a minha meta, ao meu objetivo, é porque eu me esforcei o bastante para que aquilo acontecesse. Certo?
Então, no final da aula, quando eu já havia abandonado toda a minha vontade de ajudar, minha amiga (uma amiga de quem eu gosto de verdade, uma amiga verdadeira minha) se levantou e disse: "Muito obrigada pela sua consideração."
Foi ali que eu entendi algo que eu nunca mais irei esquecer, por pura escolha minha: Se você quiser muito ajudar alguém - ou alguéns - lembre-se de descobrir se sua ajuda será bem vinda antes.


Mas chega de falar de mim, vamos ao fato inevitável que todos sabemos: Não adianta o quão boas sejam nossas intenções, haverá sempre momentos em que elas não valeram nada. 
Em alguns casos, nada é elogio. 
Eu não entendo muito de como isso pode acontecer. Sabe, você está disposta a ajudar as pessoas. Quer o melhor para elas, quer vê-las felizes, rindo, divertindo-se, você as quer o melhor, mas mesmo assim parece que isso não vale de nada. Eu não vejo como alguém pode ficar cego a esse ponto, ao ponto de ignorar a percepção de cuidado, paciência e compreensão que tentamos dar a quem merece, melhor, porque nem todos realmente merecem todo esse nosso cuidado, a quem nós gostamos, a quem queremos felizes. Algumas vezes esse mesmo gostar nos cega, nos impede de ver que talvez certa pessoa não mereça, nem mesmo uma gota dele. 
Porém, eu também acredito que não daríamos ouvido a esse fato mesmo se ele estivesse estampado na sua frente ou escrito em letras garrafais em um outdoor bem na porta de casa. Talvez não seja exatamente culpa de alguém, talvez seja só a mania que todos temos de querer o melhor e nos esforçarmos mais se esse mesmo melhor não acontecer. Talvez seja a atenção demasiada que mima. Talvez não. 
Talvez seja somente a busca de todos nós pelo melhor para nós. A busca pela felicidade em que todos estejam incluídos. 
Quem sabe, talvez nenhum talvez possa explicar o que nós fazemos.
Nem mesmo nós mesmos. 


[Eu sei que ficou um pouco pesado para um primeiro post. Mas no próximo meu querido post sobre minha visão de felicidade vai ser mais animado *-*
Um beijo da morena aqui :*


Eu perdi o meu medo, o meu medo da chuva. Pois a chuva voltando pra terra trás coisas do ar ♫