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Eita inquietação que me assombrou nestante. Alguns podem pensar: - Fruto da imaginação conduzida pela mini-série que a globo exibe dia de quinta-feira à noite Afinal o que querem as mulheres? Respondo: - Talvez! Não desprezo a potência que o subconsciente tem em absorver informações e questioná-las, partindo de certas prerrogativas televisivas. Mas, voltando, digo, ou melhor, penso, partindo do imaginário masculino que tenta compreender o universo do ser que é musa de inspiração, sinônimo de charme, embelezadora do caos e da vida. Admito, sou réu confesso e apaixonado pela mulher. Como não seria? Seu cheiro, seus lábios, sua maneira de se vestir, sua “brabeza”, sua maneira impar de ser rainha, única, a humanização da rosa.
Sim! Estava parando para analisar sobre tal sentença que, sinceramente, me inquietou. Na verdade o que as mulheres são? Parti, como principio de análise, depois de uma conversa que tive com uma recém conhecida – muito legal por sinal – que, sem notar, me roubou as palavras. É sério. Roubou literalmente. Na conversa, muito engraçada por sinal, fiquei repetindo diversas vezes a mesma coisa, como se meu cérebro teria conhecimento somente de uma mesma frase cômica. Mais que viagem! Não tenho dúvidas, ela me achou um idiota.
Já passei por outras situações, até dramáticas. Sabe aquelas cenas que você preferia não estar ali, mas você (escolhido a dedo por Deus) estava? Pois bem. Deus me ama tanto que sempre me escolhe para estar em tais lugares...
Às vezes é minha mãe. Às vezes minha irmã. E muito mais ainda minha namorada... Por que minha namorada? Ah, longa história...
As mulheres parecem seres extraterrenos, seres videntes, seres místicos. Temos que reconhecer: elas sabem conduzir as nossas falas, os nossos gestos, a nossa “forma” de dizer amor, e, tal qual uma autocrata, nos impõe com as voltas do corpo, com seus quadris bem desenhados, nossa total submissão simbólica (eita Michel que isso não dê pano pra manga para uma discussão, já que possivelmente nos veremos aqui no bairro).
Conversando com outras amigas, uma professora doutora da Uefs e a outra graduanda, me diverti bastante. Elas “picando a zorra” em nós homens; falando do tipo de corpo de mulher que tem tendência a gerar muitos filhos; Essa amiga Prof.ª Drª falando que é de Oxum, que não se bate com Iansã; minha amiga graduanda que disse adorar comer peixe; perguntaram, as duas, quantos filhos desejo ter e, ao mesmo tempo, se espantaram com minha resposta... Uma com namorado, de ascendência italiana, desejando que a outra faça laços com uma pessoa que lhe dê uma vida confortável... Sinceramente, fiquei maluco. Até porque estava na conversa sentado no meio das duas – privilégio e assombro.
Ainda meio que bombardeado a tarde pelas minhas amigas, fui trabalhar a noite e conversei com mais mulheres... Eram alunas me contando, indiretamente com seus explícitos charmes, seus desejos; eram alunas minhas, mães-solteiras, entusiasmadas com minha aula-filme comprando pipoca e refrigerante para tornar o espaço escolar mais agradável; era a vice-diretora com seu vestido desenhando suas enormes voltas; era, já depois do trabalho, minha namorada “tirando um sarro” comigo e com seu irmão, eu e ele palmeirenses doentes, porque o Palmeiras havia perdido de virada. Meu Deus, o que realmente são as mulheres?
- Carentes! Interesseiras! Empolgadas! Deusas! Loucas! Lindas! Espertas! Críticas! Psicólogas! Perfeitas?
Uma coisa eu tenho certeza... Amá-la é ir de encontro ao desconhecido.

P.S: Ainda pra variar quando abro a página inicial do meu Hotmail uma amiga minha diz: O que querem as mulheres? Resposta: A gente não quer só comida, a gente quer bebida, diversão e... O que me mata são esses três pontos. Meu Deus tende compaixão de nós!

Jorge Raimundo
26 de novembro de 2010.

1 comentários:

  1. HAHA³ Nossa, eu adorei o texto, gostei muito mesmo!É interessante quando você caracteriza as mulheres, e muito bem por sinal, toda mulher na verdade, tem um pouquinho de tudo que você citou, místicas, videntes, espertas, LINDAS, interesseiras, CRÍTICAS e por aí vai. É tão fascinante a maneira que você tenta entender a mente feminina, e eu acho que acaba conseguindo.
    PARABÉNS.

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