twitter


Oi menina, eu sei que teus dias não estão fáceis e eu queria conseguir fazer alguma coisa a respeito, mas não posso. 
Eu me sinto na obrigação de te dizer como me sinto agora, já que tua honestidade tem vindo de um jeito tão lindo e doído.
E pra começar eu queria te dizer que faz muito tempo que eu me senti assim por alguém, a ponto de pensar em sair pra deixar sarar  e eu penso que a única coisa que posso fazer pra te ajudar a passar por barras tão pesadas, tão intensas (e me ajudar também), é te dando espaço. 
Eu quero muito te ajudar a dividir esse peso, mas eu tenho algumas barras um pouco pesadas também, barras que não devem e nem podem recair nenhuma grama sobre você. 
É que apesar do meu entendimento do livre arbítrio das pessoas, de que só se responde alguém se quiser, de que só se está com alguém se quiser, e que sentir não é obrigação de ninguém, minha ansiedade patológica não entende, e meu corpo e mente sofrem, ficam perdidos, assim como eu estou agora que esqueci todo meu vocabulário e só sei sentir.
Enfim, é o que eu queria te dizer, espaço! 
Preciso te dar e preciso dele, sabendo que você tá tentando se reconstruir.
Você, só tu, sem ser a menina de alguém, a menina com alguém.
Não pense duas vezes em me procurar  quando você quiser, e se quiser estar, inteira, a menina de você.
Eu te levanto, me levanto a gente pode se reinventar. 
Sim, simples assim.
Sou intensa, fogo, emoção pura mas sou paciente, e eu quero você,  mas eu quero que esteja comigo sem “mas”, sem “porém”, sem “amanhã”, apenas no agora, e agora eu quero te ver, te abraçar forte, sentir o cheiro de neném no seu cabelo e…lá vou eu,


me perder…porque perder-se também é caminho e eu acho que aguento esperar você se encontrar, ou se perder no mesmo caminho que eu.

*** Perdoem que o espaço abandonado, tenho notado o quanto a vida afasta a gente das coisas que a gente gosta de fazer