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Ele vinha caminhando para casa, de cabeça baixa, sem olhar o céu, pensando na vida e em tudo o que aconteçeu desde então..
Por um momento se sentiu um completo inútil,desacretidado, humilhado, o pior do seres, pois até aquele momento, toda a sua vida tinha se resumido a uma palavra: ao nada..
Pensou que era o fim, que aquele peso não iria sair jamais das suas costas, que a flor da esperança, do amor e da felicidade nunca iria desabrochar a sua frente, que encontraria sempre espinhos do sofrimento pelo caminho, e que seus pés, mesmo com as sandálias, seriam perfurados , fazendo jorrar sangue, pois só assim o que ele pensava  poderia sair da sua cabeça , do seu corpo..

Enquanto pensava aquilo, ele continuava de cabeça baixa e não olhava o céu. De repente, um forte relâmpago e um forte trovão o despertaram dos seus pensamentos escabrosos. Ele olha pro céu e ver que começa a chover torrencialmente... e ai é que aconteçe..
Ele percebe que tudo aquilo não passava de bobagem,que ele tinha um propósito, e que a vida não era fácil como ele pensava desde então...
A chuva o tinha ajudado, Deus, seu grande amigo e companheiro  de todas as horas tinha mandado o sinal,as águas da chuva se misturam com as águas que corriam compulsivamente do seus olhos... Está parado em frente a sua casa, todo molhado, porém renovado com as águas daquela chuva de maio....

3 comentários:

  1. "Nessa chuva que cái
    minha alma se renova
    e toda amargura
    que porventura houver
    junto com a água vai embora."[kirah]

    post incrível^^

  1. Este comentário foi removido pelo autor.
  1. Mano, sabe aquela teoria?! Então, continuo com ela e não abro. Aquela teoria de que conseguiríamos ler os pensamentos um do outro de convivêssemos. Esse texto parece Marina de Paula falando pra Gesner Brehmer. Muito, muito, muito boom! Gostei demais, a segunda parte tá melhor ainda! Só eu vi até agora, morram de inveja u.u hasuahsuashas³ E curiosidade. TE AMO MANO! E parabéns pelo texto lindo.

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